segunda-feira, 5 de março de 2012

PEGANDO ESTRADA COM A JAC J6


Foto: Maximiliano Moraes


Um carrinho de bebê, uma mochila grande e outra pequena, uma mala grande, uma bola e um bastão inflável. Duas cadeirinhas de crianças, inúmeras garrafinhas (com água, suco e leite com chocolate), brinquedos. Dois adultos, 2 crianças pequenas e um percurso de 90 km, ida e volta. Uma viagem curta, mas suficiente para avaliar o desempenho do JAC J6 na estrada.



Bem, ela não é perfeita. Há que se pontuar algumas de suas falhas:


1. O desempenho com ar condicionado é aquém do que se espera. O motor 2.0 16v a gasolina, que gera 136 cv e 19,1 kgfm de torque a 4.000 rpm, sofre um pouco para embalar o monovolume de 1.500 kg, especialmente em subidas e ultrapassagens. Nesta situação é melhor esperar ou aproveitar bem as marchas. Nota-se uma melhora considerável com o ar condicionado desligado – mas nestes dias de calor é bem difícil andar sem.
2. É na estrada que se percebe melhor o refino da suspensão, firme em curvas e macia nas retas. Mas na mesma proporção percebe-se a inadequação desta para o asfalto mal conservado de Belo Horizonte. O veículo tem pouca altura em relação ao solo e as rodas de 17 polegadas, que trazem pneus de perfil mais baixo, anunciam em alto e bom som qualquer buraco ou imperfeição.


Foto: Maximiliano Moraes




3. O câmbio é justo e curto, mas não é macio. As marchas entram com certo esforço e um ruído que lembra o “clec-clec” de antigos Chevrolet.
4. O carro do teste já conta com mais de 10.000 km em seu hodômetro. Há que se considerar o fato de ser carro da frota de imprensa da JAC e já ter passado, provavelmente, pela mão de diversas pessoas. Ainda assim é de se admirar os ruídos de peças plásticas soltas no interior do carro, que se intensificam em vias irregulares.


Foto: Maximiliano Moraes


Ainda que tenha pontos negativos, no entanto, não foi preciso muito tempo ou esforço para perceber a vocação estradeira da minivan. Além do amplo espaço interno e no porta-malas, o conforto proporcionado pela boa posição de dirigir, pelo bom isolamento acústico (ao contrário da primeira vez, quando o motor não amaciado parecia barulhento e áspero demais), pela ótima suspensão (McPherson na dianteira e Dual-link na traseira), pelo bom ar condicionado com saídas para a segunda fileira de bancos e pelo ótimo sistema de áudio fizeram o destino chegar mais rápido.


Foto: Maximiliano Moraes

Foto: Maximiliano Moraes

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