terça-feira, 29 de julho de 2014

JAC J3 TURIN S TEM MOTOR BEM ACERTADO E CONSUMO MODERADO



O clima do Planalto Central faz as manhãs de inverno serem quase sempre geladinhas, situação perfeita para testar o sistema JetFlex do JAC J3 Turin S. Bem humorado pela manhã, o motor acorda sempre de primeira, sem nenhum engasgo. O câmbio, por outro lado, não gosta muito de conversa quando frio; a segunda marcha, em especial, só deixa de reclamar depois de alguns quilômetros.


Falando em motor, que acerto legal a JAC conseguiu pra esse sedã. O bloco 1.5 VVT é esperto em qualquer rotação, eliminando a necessidade de reduções constantes na cidade e deixando o carro bem ágil na estrada, mesmo carregado. Manter 120 ou 130 km/h não é nada difícil, sem perda de velocidade nas subidas e com o nível de ruído controlado - mas aí o consumo sobe um tiquinho. Aliás, o isolamento acústico realmente melhorou em comparação com o modelo anterior. Nas acelerações o motor parece um pouco "ardido", mas em velocidade não é ele que incomoda. O projeto do J3 Turin permite um ruído aerodinâmico maior do que o aceitável, inclusive dando a impressão de janelas abertas o tempo todo. Nem o barulho dos pneus é tão alto.


Falando em consumo, enganei-me pensando que diminuiria. Foram pelo menos 12 dias rodando quase exclusivamente na cidade, com consumo médio de 7,64 km/l de etanol, e um fim de semana intenso com a tradicional esticada até Brasília (DF) e o retorno até Valinhos (SP), passando, como sempre, pelas BR 060, 153, 365 e 050, bem como pela SP 330, e rodando em média 9,93 km com cada litro de etanol. Mas está na média do segmento.

E falando em BR 153, aqui vai uma dica de viagem. A Pamonharia Felicidade, que existe desde 1951 e mantém o clima de fazenda, com café feito na hora, produtos do milho sempre fresquinhos e uma pamonha de dar água na boca, além de outras delícias, vale a parada. Melhor pagar em dinheiro; a pergunta sobre o pagamento com cartão é sempre e sinceramente respondida com um "podemos tentar" - o sinal é horrível. Fica pouco antes da entrada para Piracanjuba, sentido Itumbiara. E foi lá que as fotos deste post foram (mal e porcamente) feitas: crianças, pressa e a adaptação a um novo smartphone.

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